BROMELIACEAE

Tillandsia streptocarpa Baker

LC

EOO:

3.305.402,243 Km2

AOO:

652,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Espécie de ampla distribuição, ocorrendo no Peru, Brasil e Bolívia (Wanderley et al., 2007). Para o Brasil Forzza et al. (2011) citam como Estados de ocorrência o Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

Espécie amplamente distribuída. Ocorre em outros países da América do Sul. Está protegida pela ocorrência em diversas unidades de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita em 1887 (Wanderley et al., 2007).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Forma frandes aglomerados populacionais, onde muitas vezes os indivíduos estão disprendidos do substrato. Frequente em paredões rochosos com inclinação aproximada de 90° (Lima, 2008).Comunicação daespecialista Andrea Costa, do Museu Nacional, Rio de Janeiro (RJ), para oanalista Diogo Judice, pesquisador do CNCFlora, em 22/11/2011.

Ecologia:

Biomas: Caatinga (Leme, 1993), Mata Atlântica e Cerrado (Lima, 2008).
Fitofisionomia: Campo rupestre, mata ciliar no Cerrado (Wanderley et al., 2007)., Afloramentos rochosos (Martinelli et al., 2009)., Capão Florestal (Nunes, 2009).
Detalhes: Espécie herbácea (Costa et al., 2009). Epífita ou rupícola, atingindo entre 10 e 70 cm (Wanderley et al., 2007), ou ainda saxícola (Versieux, 2005). Ocorre na Caatinga (Leme, 1993), Mata Atlântica e Cerrado (Lima, 2008), em Campo rupestre, mata ciliar no Cerrado (Wanderley et al., 2007), Afloramentos rochosos (Martinelli et al., 2009) e Capão Florestal (Nunes, 2009). Apresenta flores aromáticas (Wanderley et al., 2007), sendo possivelmente polinizada por abelhas (Siqueira Filho; Leme, 2006).

Ações de conservação (5):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Versieux (2005) considerou a espécie como LC para o Estado de Minas Gerais.
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Ocorre nas seguintes unidades de conservação (SNUC): Estação Ecológica de Aiuaba, Aiuaba, Ceará; Estação Biológica de Canudos, Canudos, Bahia; RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros, Paraíba; Monumento Natural Grota do Angico, Poço Redondo, Sergipe; APA Pau-de-Fruta, Diamantina, Minas Gerais; Parque Estadual da Pedra da Boca, Tacima, Paraíba; Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais; Flona do Araripe, Crato, Ceará; REBIO Serra Negra, Floresta, Pernambuco; Parque Estadual do Guartelá, Tibagi, Paraná; Parque Estadual do Ibitipoca, Lima Duarte, Minas Gerais; Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Cavalcante, Goiás; Parque Estadual da Serra dos Pireneus, Pirenópolis, Goiás (CNCFlora, 2011).
Ação Situação
1.2 Legislation on going
Espécies Indicadoras da Vegetação Primária e dos Estágios Médio e Avançado de Regeneração pela resolução CONAMA 423 (2010).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Considerada "Em Perigo" (EN) pela Lista de Espécies Ameaçadas do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002).
Ação Situação
4.3 Corridors on going
A espécie ocorre no Corredor de Biodiversidade Serra do Mar e do Nordeste (Martinelli et al., 2008).

Ações de conservação (2):

Uso Proveniência Recurso
Bioativo
Utilizada como medicinal na região do Cariri Paraibano (Agra et al., 2007).
Uso Proveniência Recurso
Ornamental
Utilizada como ornamental (Alves et al., 2009).